Continuando com a terceira semana do "Desafio 30 Dias de Games" das redes sociais, criado pelo ilustrador "Vinicius Goro" (@viniciusgoro). Vejamos que revelações nada surpreendentes nos esperam pela frente. Vamos lá /o/
Dia 17 - Aposta de Hit 2019
Resident Evil 2 (Remake)
Minha aposta era o remake de Resident Evil 2, sem grandes surpresas. É um GOTY lançado em janeiro. Esse é o Pokémon Heart Gold da Capcom, o jogo que todos os fãs da série queriam ver e ela não decepcionou. Eles foram ousados de reimaginarem o jogo em terceira pessoa e sem a câmera fixa, algo que a própria Nintendo não arrisca nos seus jogos como Pokémon e no recentemente anunciado remake de The Legend of Zelda: Link's Awakening.
Acho que não espero mais nada que vá ser bem recebido em 2019 para falar a verdade. Talvez o novo Hollow Knight: Silksong que promete ser bem feito mesmo que não seja muito minha praia. Ah, Devil May Cry 5 parece estar muito bom, até mesmo para quem não é muito fã da série como eu. Como eu sinto falta de Ninja Gaiden...
Dia 18 - Aposta de Flop 2019
Anthem
Quando eu escrevi esse texto Anthem ainda não havia sido lançado, mas estava muito na cara o que ia acontecer. Deve ser o maior flop pelo simples fato que vai gerar muita indiferença, vai escorregar entre os dedos da relevância. Assim como o primeiro Destiny que de certa forma flopou mas permaneceu por perto e gerando dinheiro para a Activision, Anthem deve dar um dinheiro, mas sempre gerar uma sensação de desconforto.
Entre outros flops, provavelmente Rage 2 não encontrará um público assim como foi com o primeiro jogo. Se ainda for lançado, Minecraft Dungeons também promete não dar muito certo. E apesar de estar muito ansioso pelo jogo, Days Gone será massacrado pela mídia, especialmente porque será comparado ao nível de outros exclusivos como God of War e Horizon, mas me agradam alguns conceitos nele.
Dia 19 - Jogo que curtiu mas não terminou
Final Fantasy 15
Eu adorei o jogo e quando gosto tanto assim de um jogo eu demoro muito para jogar tudo porque o saboreio muito mais. "Terminar" o jogo não é necessariamente o meu objetivo e sim aproveitá-lo ao máximo. Às vezes posso acabar explorando onde não devia e encontrando monstros muito fortes e passando por altos perrengues e é assim que eu gosto de jogar, como uma aventura, não apenas seguindo um script linear.
Vale também mencionar Bloodstained: Curse of the Moon, a versão bônus em 8 Bits do jogo Bloodstained que eu apoiei pelo Kickstarter. Este jogo reproduz perfeitamente a sensação dos clássicos Castlevania 8 Bits e exatamente por isso eu não sinto necessidade de terminá-lo. A qualquer momento eu posso jogá-lo e me divertir independente de até onde eu chegar, como em um clássico Cartucho de NES.
Dia 20 - Jogo mais criativo
Flower, Sun and Rain
Este é mais um de Suda 51, porém de uma época em que ele tinha um pouco menos compromisso com jogabilidade. Killer 7 e No More Heroes trouxeram Suda para o grande público, mas Flower, Sun and Rain traz sua bizarrice e humor com uma jogabilidade bem menos acessível, a qual eu só tolero porque ele é tão bom escrevendo.
Nesse jogo você tem que impedir um atentado terrorista que explode um avião, no entanto assim que você chega ao hotel e passa uma tarde lá, o avião explode. Então o dia começa a se repetir estilo Feitiço do Tempo (Groundhoug Day) e você tem que trilhar caminhos estranhíssimos ajudando pessoas para chegar ao fundo disso. Não se trata de uma mecânica como em Majora's Mask, mas de uma ideia psicodélica mesmo.
Dia 21 - Passou muita raiva jogando
Rocket League
Por onde eu sequer começo... Eu não sou um atleta pro em Rocket League, não sou um mestre dos aerials, não estou no nível de um jogador platina (na verdade virei ontem mas ainda não estou no nível). No entanto eu sei o básico do jogo, sei jogar razoavelmente bem. Todos os outros jogadores no entanto parecem desconhecer as regras mais básicas do jogo, tipo não seguirem todos a bola ao mesmo tempo, não deixarem suas posições abertas, não largarem a bola para ir atrás de boost.
É um péssimo sistema de matchmaking repleto de jogadores despreparados e dependendo do dia e horário que você joga, essa quantidade ainda aumenta! É praticamente impossível subir no ranking de uma maneira descompromissada, é preciso tirar toda a diversão do jogo, como ficar permanentemente na defesa para tentar consertar os erros dos seus companheiros de time. Acredito que muitos dos problemas poderiam ser resolvidos com um mero tutorial obrigatório sobre os conceitos básicos do jogo quando o usuário subisse de ranking.
Dia 22 - Melhor jogabilidade
The Legend of Zelda: Breath of the Wild
Não estou falando tanto sobre o feeling da jogabilidade, a qual eu poderia dar a jogos fantásticos como Bayonetta 2 ou Titanfall 2, quanto sobre o conceito da jogabilidade. Breath of the Wild te permite fazer um infinito de ações usando como base apenas alguns elementos de física e é o jogo que melhor consegue atualmente capturar a ideia na mente do jogador e colocá-la em prática na tela, é o jogo que apresenta as melhores reações para as suas próprias ações.
Dia 23 - Chefão mais difícil
Absolute Radiance
Até hoje não teve um chefão que eu não vencesse, o que inclui chefes de jogos como Viewtiful Joe, Ninja Gaiden e Cuphead, então o mais difícil só pode ser mesmo o mais recente, o último chefe de Hollow Knight em um modo que é tipo um Boss Rush. Eu cheguei a vencer o Pure Vessel algumas vezes, ainda acho ele um pouco difícil apesar de achá-lo mais "cheap" já que tira o dobro de dano que um chefe comum. Mas ao vencê-lo ainda tem a Absolute Radiance pra encarar e eu ainda nem cheguei nela mas provavelmente vai ser muito pior.
Uma coisa engraçada é que o único motivo que eu ainda não me dediquei a vencer esse chefe é que tem feito um calor de 53º no RJ, não dá nem vontade de ligar um videogame. Talvez eu devesse escolher o Sol do Super Mario Bros. 3 como chefão mais difícil.
Dia 24 - Final decepcionante
The Legend of Zelda: Skyward Sword
Eu não gostei de Skyward Sword, acho um dos piores Zeldas da série ao lado de Spirit Tracks, mas ao menos Spirit Tracks não estragou várias outras coisas da franquia pra mim. Eu considero o final de Skyward Sword um baita desrespeito de Aonuma com Miyamoto ao alterar vários elementos da história de Zelda para carcar sua teoria de Link e Zelda como casal, eternamente reencarnando.
Zelda nunca foi sobre romance, os personagens são a representação da coragem e sabedoria, fatores que independem de quem os representa, mas agora estão presos a dois personagens permanentemente. Só mostrou mais uma vez a falta de tato de Aonuma com a série.
Semana que vem voltamos com a úúúúltima semana o/
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