Continuando o "Desafio 30 Dias de Games" das redes sociais, criado pelo ilustrador "Vinicius Goro" (@viniciusgoro), vamos ver o que nos espera na segunda semana. Vamos lá /o/
Dia 9 - Pior protagonista
Kratos no novo God of War
Não me convence esse novo Kratos e não o reconheço como o personagem que um dia já foi. Kratos era meio superficial desde o primeiro God of War, mas isso funcionava porque era um jogo de ação frenético, ele cumpria seu papel. Agora querem me convencer que esse mesmo Kratos é profundo, está arrependido, cheio de conflitos e... não bate com a pessoa que ele era, que se precisasse de algo em uma prateleira alta usaria o corpo de alguém como banquinho. Não me convence nem um pouco.
Dia 10 - Personagem mais irritante
Fi
A companheira de Link em The Legend of Zelda: Skyward Sword. Esse trope da Nintendo de sempre ter um parceiro para falar pelos seus protagonistas mudos é extremamente irritante, mas Fi conseguia fazer um esforço extra pra ser ainda mais chata que todos os outros. Ela era meio robótica e falava através de probabilidades e porcentagens, o que não combinava nada com o resto do jogo que já era bem ruim.
Dia 11 - Companion ou sidekick favorito
Midna
Irônico falar do trope dos companions irritantes estilo Navi e Fi, para logo em seguida falar como minha companion favorita é a Midna, que de cara parece exatamente a mesma coisa. No entanto, ela era justamente uma subversão desse clichê, uma personagem atrevida, ousada, cujas intenções você poderia até mesmo desconfiar. É uma pena que ela tenha sido deixada de lado, seria ótimo ver um retorno dela como a Twilight Princess no futuro.
Dia 12 - Personagem crush
Mei
Mei is Bae. Mesmo não gostando muito de Overwatch eu adoro o design da Mei, não há muitas personagens gordinhas no mundo dos jogos e ela se destaca fácil. Ainda a acho um pouco magra demais e com frequência lançam skins que parecem alterar o corpo dela. Quem sabe no futuro surjam mais personagens thiccs.
Dia 13 - Jogo mais assustador
Corpse Party
Essa é uma série que poucas pessoas conhecem e menos ainda se envolvem. O primeiro Corpse Party é um jogo de RPG Maker muito linear e cheio de problemas que eu poderia criticar muito. Porém é também a coisa mais assustadora que eu já joguei na vida. A história é bem envolvente e os personagens extremamente perturbados, no melhor estilo terror japonês. Em outros jogos da série há mais jogabilidade, mas eles são menos assustadores.
Menção honrosa: Ouço falar muito bem de White Day: A Labyrinth Named School, um jogo de terror coreano se não me engano para PC e que ganhou uma versão para PlayStation 4. Soube que algumas pessoas na Coreia chegaram a devolver o jogo de tão assustador.
Dia 14 - Daria um bom filme
Killer 7
Normalmente eu estou sempre falando para tirar a história do foco dos jogos porque em sua maioria elas são de segunda classe e acabam só atrapalhando a jogabilidade. Killer 7 é aquela rara exceção que faria valer a pena ter um filme. Escrito e dirigido por Goichi Suda, o "Suda 51", esse jogo traz uma história louca sobre um assassino com sete personalidades diferentes que desmascara uma grande conspiração internacional enquanto elimina seus alvos. Foi o primeiro jogo que ao terminar eu tive que procurar na internet "o que diabos eu acabei de jogar?".
Dia 15 - Pior jogo que já jogou
Escape Dead Island
Muito provavelmente ao menos. Eu gosto de Dead Island em geral apesar de todos os seus defeitos, então eu fiquei animado de ver Escape, um jogo mais relaxado e com visual criativo. Aí me foi jogada esta coisa terrível na cara. O jogo é péssimo, com uma história terrível e cheio de bugs. O protagonista sofre de alucinações e flashbacks que fazem você nunca saber se está jogando algo real e toda hora volta ao mesmo lugar sem progredir como se estivesse tentando acordar de um episódio de paralisia do sono. É medonho de tão ruim.
Dia 16 - Ansioso pra jogar em breve
Earth Defense Force 5
A essa altura meu pelotão já está matando insetos gigantes sem mim, mas infelizmente não tá fácil pegar lançamentos com o dólar tão alto. Eu sei que não será muito diferente do EDF 4, que por sua vez não era muito diferente do EDF 2017, mas mesmo com passos pequenos eles sempre andam um pouco pra frente e continua como uma ótima série para jogar em multiplayer online.
Para quem não conhece, Earth Defense Force é uma série sobre andar por aí com metralhadoras e bazucas matando insetos gigantes. Inicialmente é só divertido pela bizarrice e tosqueira, mas quanto mais você joga, mais o jogo se aprofunda com um sistema meio no estilo de Diablo onde dificuldades maiores trazem armas melhores e assim por diante.
Semana que vem voltamos com mais dias e mais jogos o/
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