sexta-feira, 29 de maio de 2015

Fim do PS Vita? Qual o objetivo da Sony?


Recentemente uma declaração de Andrew House, chefe executivo da Sony, causou confusão na internet ao afirmar que a empresa já estaria encerrando suporte ao seu portátil, o PS Vita, lançado original em 2012, uma vida útil que seria muito curta. Porém, foi esclarecido que tal afirmação foi apenas uma frase fora de contexto, e que o portátil continuará recebendo suporte.

O que não surpreendeu ninguém sobre o suposto encerramento do suporte ao PS Vita é que o atual suporte da Sony já é quase nulo de qualquer jeito. A empresa praticamente não lança jogos para o portátil, não desenvolve jogos próprios (chamados de First Party) e no geral parece não ligar muito para ele. Qual o objetivo da Sony com essa estratégia?

Quando a Nintendo lançou o Nintendo 3DS, ela falou abertamente sobre as expectativas que tinha para o portátil, planejando que ele vendesse ainda mais do que o Nintendo DS, o que não aconteceu. Podemos dizer que o Nintendo 3DS é um fracasso pois ele não atingiu sua meta apesar de gastar recursos para tal.

Podemos dizer o mesmo do PSP, que pretendia vencer o Nintendo DS, gastou recursos para isso e foi um fracasso, apesar de ter vendido até mais do que o Nintendo 3DS. Atualmente o portátil da Nintendo tem 52 milhões de unidades vendidas, enquanto o antigo portátil da Sony vendeu 76 milhões, segundo números divulgados em 2012.

Porém, qual a meta do PlayStation Vita? A Sony não estabeleceu objetivo nenhum para o portátil, não falava dele, não falava do concorrente direto Nintendo 3DS, apenas o lançou e não fez mais nada. Presumimos que a meta seria humilde após a derrota do PSP, vender basicamente o mesmo que o seu antecessor, mas também não era isso.

Quando o Nintendo 3DS não vendia bem, a Nintendo se desesperou e realizou um agressivo corte de preço, subsidiando o portátil. Em outras palavras, a Nintendo aceitou ter prejuízo na venda de cada Nintendo 3DS vendido para lucrar em jogos e estabelecer seu aparelho no mercado.


Em nenhum momento a Sony esboçou qualquer reação sobre as vendas do PS Vita, nem uma sobrancelha levemente levantada. Não havia recursos investidos em fazer o PS Vita vender, não havia campanhas de marketing como as do PSP, nem mesmo subsídios sobre os caros Memory Cards e muito menos jogos exclusivos First Party.

Quando analisamos todos esses fatos, notamos um claro comportamento despreocupado da Sony. Chegamos a uma conclusão estranha, mas que após eliminarmos todas as outras possibilidades, se torna a única explicação possível para tamanha apatia: A Sony não lançou o PS Vita para fazer sucesso.

Sempre presumimos que quando uma empresa lança um produto, deseja que ele venda bem, é algo óbvio. O óbvio, porém, pode ser enganoso, como dizia Sherlock Holmes. Todas as nossas evidências nos apontam em outra direção. Essa é metade da solução do quebra-cabeça, mas ela só faz sentido se acharmos a outra: qual o objetivo da Sony?

Demorei para chegar a uma resposta, pois como já determinamos, ela não era óbvia. Por que lançar um videogame portátil e depois abandoná-lo? É algo que eu nunca havia visto na indústria de jogos. Para entender isso foi preciso ir até a geração passada, com o PlayStation 3 e o PSP. Entender quem era a Sony e quem ela queria ser.

Quando pensamos no sucesso do PlayStation One, PlayStation 2 e atualmente do PlayStation 4, é fácil esquecer como o PlayStation 3 e PSP perderam feio. Naquela geração a Sony ficou arrogante e lançou um videogame de US$ 599, quando o público mal pagava US$ 399. Afirmou que as pessoas arrumariam um segundo emprego apenas para comprar o console e que com o nome "PlayStation" poderia até haver tijolos na caixa que as pessoas ainda comprariam.


Essa Sony arrogante quebrou a cara na geração passada. Eles perderam para o Xbox 360, o que era até aceitável, foi uma disputa ferrenha. Porém, eles também levaram uma surra do Nintendo Wii, um concorrente inesperado que veio do nada e tomou o mercado de assalto. A Sony não ficou só em terceiro lugar, ela ficou em último. Ela também tinha confiança de que o PSP venceria o Nintendo DS, o qual atingiu vendas de mais de 150 milhões.

Essa era uma Sony também que amargava prejuízos financeiramente. Foi quando a empresa iniciou seu processo de mudança, com a entrada de Kaz Hirai, um dos pais do PlayStation, no comando da empresa. A partir daí a Sony ficou mais focada e também mais humilde, percebendo que se queria liderar, teria que se esforçar.

Agora, como essa Sony esforçada se encaixa no PS Vita? Não a vimos nele. Isso porque o PS Vita nunca foi um portátil feito para vencer o mercado, ele fazia parte de uma estratégia maior. Antes do PlayStation 4, a Sony já havia liderado o mercado com 2 de seus 3 consoles e ela queria ter certeza de que o PlayStation 4 seguiria esse legado de liderança.

Por isso ela armou o PlayStation 4 com tudo que ela poderia pensar. Se o Kinect do Xbox One fosse um sucesso, ela contra-atacaria com a PS Camera. Se o Oculus Rift fosse um sucesso, ela contra-atacaria com o Project Morpheu. Por último, se o Wii U fosse um sucesso, ela contra-atacaria com o PS Vita. Essa é uma Sony que não subestimou ninguém.


O Wii U possui um controle em formato de tablet, o Game Pad, que permite criar vários tipos de jogos diferentes, contando com interação entre duas telas, usando-o como uma "janela" que enxerga tanto na televisão como além dela e uma função secundária de "Remote Play" onde você pode parar o jogo na TV e continuar jogando na segunda tela.

O PS Vita poderia realizar todas essas funções para o PlayStation 4 se elas caíssem no gosto do público assim como o Wii Remote em sua época. Aqui no blog já sabíamos que o Wii U não daria certo, que o Game Pad não possuía o mesmo apelo, mas nem a Nintendo nem a Sony estavam cientes disso.

Essa é a explicação mais provável para a existência do PS Vita como ele é, um poderoso encouraçado em uma guerra que só precisou ser lutada em terra, abandonado pelos generais com toda sua tripulação a bordo. No entanto, mesmo sem ganhar batalhas, a posição dele é bastante favorável.

O PS Vita pode não ter um objetivo, mas isso não está impedindo as produtoras de lucrarem com ele, até mais do que com o Nintendo 3DS. Poucas pessoas se lembrarão dos relatórios financeiros da época do PlayStation 2 e GameCube, mas o console da Sony deu muito prejuízo para se manter na liderança, enquanto o GameCube mesmo sendo pouco popular lucrou bastante para a Nintendo.

As empresas que realmente lançam jogos para o PS Vita, estão lucrando bem e continuam lançando jogos para ele. Empresas como Marvelous, NIS America Idea Factory, XSeeD, estão tentando lançar o máximo que podem no PS Vita, buscando todos os jogos japoneses disponíveis para traduzir, porque estão lucrando com eles.


Graças a essas empresas o PS Vita está recebendo vários jogos da série Senran Kagura e Hyperdimension Neptunia, jogos tipicamente japoneses como Monster Monepiece, Danganronpa e Criminal Girls, e irá receber dois jogos que já se tornaram os meus mais esperados do ano: Earth Defense Force 2: Invaders from Planet Space e Corpse Party: Blood Drive.

Quando me interesso por um jogo japonês no Nintendo 3DS, tenho receio que ele não seja lançado por aqui, e normalmente é o que acontece, pois o público do Nintendo 3DS está mais interessado em comprar jogos da Nintendo. No PS Vita não preciso ter esse medo, pois as vendas de jogos estão altas.

A mesma coisa pode ser dita de jogos independentes. Quando gosto de um jogo independente, como Minecraft, Hotline Miami, The Binding of Isaac ou Not a Hero, não posso contar com o Nintendo 3DS para recebê-los, mas estão todos no PS Vita. The Binding of Isaac inicialmente foi rejeitado pela Nintendo e agora será lançado no portátil, anos depois.

Qualquer um que já conheceu um videogame que foi rejeitado pela indústria, como por exemplo o GameCube ou o Wii U, sabe como as empresas fogem e evitam lançar seus jogos para ele mesmo quando o custo de conversão é mínimo. Isso não acontece com o PS Vita, muitas empresas estão aproveitando todas as oportunidades que têm de lançar jogos nele.


Enquanto o Nintendo 3DS gastou todas as suas energias no início da maratona para chegar mais longe, o PS Vita mal saiu da linha de partida, porém não está nem um pouco cansado. A Sony poderia relançá-lo e transformá-lo em um sucesso se quisesse, apenas não parece haver interesse nisso. Ele já cumpriu sua função de protegê-la contra uma possível ameaça do Wii U que não se consolidou.

Como portátil a Sony parece continuar planejando deixar o PS Vita à deriva, sem objetivo e sem suporte decente. Ele continua vendendo para um público de nicho que está satisfeito, mas não vende para o grande público. Porém, aparentemente nunca foi a intenção da Sony vendê-lo para essas pessoas em primeiro lugar, então não podemos dizer que ele falhou nisso.

De um jeito ou de outro, os rumores de sua morte foram grandemente exagerados.

terça-feira, 26 de maio de 2015

Super Mario e o Efeito Popeye


É muito comum pensarmos que jogos de videogame são incrivelmente originais, que todas as suas ideias surgiram do nada, porém há muita inspiração direta e indireta envolvida em cada obra. A menor referência pode se tornar algo grandioso e influenciar uma série inteira para sempre, pegando emprestado o sucesso de suas fontes, como aconteceu com o Efeito Popeye.

Super Mario, uma das maiores franquias da Nintendo, possui influências de várias obras inesperadas. Por exemplo, a forma como você entra em um cano e vai parar em um mundo mágico é inspirada em Alice no País das Maravilhas. Porém, uma das maiores influências por trás de Mario foi Popeye.

Popeye é o motivo pelo qual Mario foi criado, pelo qual ele come cogumelos, pelo qual ele anda atrás do cenário em Super Mario Bros. 3, pelo qual ele disputa a princesa Peach com Bowser e até mesmo explica por que Mario continua chamando Bowser para andar de Kart apesar de eles serem inimigos mortais. Vamos entender melhor essa história.


Clássico personagem de quadrinhos e desenhos animados, Popeye foi criado pelo cartunista Elzie Crisler Segar em 1929. Ele ficou muito popular aqui no Brasil quando sua animação foi exibida entre os os anos 70 e 90, sendo reprisado esporadicamente até hoje, para não mencionar novas séries.

Ele era um marinheiro relativamente forte que namorava com Olívia Palito e várias vezes se envolvia em brigas com Brutus, um brutamontes que queria conquistar Olívia. A maioria dos episódios tinham contextos diferente e um certo arco onde Popeye perdia a primeira batalha, comia uma lata de espinafre, ganhava super-força e vencia.

Fãs mais entusiastas da Nintendo já devem conhecer o início dessa história, mas duvido que conheçam toda ela. O primeiro jogo em que Mario apareceu foi Donkey Kong de 1980, numa época em que ele ainda era chamado apenas de "Jumpman", o cara que pulava barris. Porém, Donkey Kong era inicialmente um jogo do Popeye.


Na época, a Nintendo tinha o direito da franquia Popeye e lançava cartas e brinquedos baseados no personagem. No entanto, eles acabaram perdendo a licença e não puderam usá-lo no jogo como planejado, então a empresa os trocou por personagens originais. Não é difícil ver uma grande semelhança entre Brutus e Donkey Kong ou Olívia e Pauline (ainda não havia a Princesa Peach).

A própria disputa pela garota, seja ela Pauline ou Peach, seja o vilão Donkey Kong ou Bowser, é um reflexo da relação entre Popeye, Olivia e Brutus. O criador de Mario, Shigeru Miyamoto, comentou como desejava criar um ambiente semelhante ao do triângulo amoroso de Popeye.

Toda a forma como Miyamoto via seus personagens é muito remanescente de Popeye. Para o seu criador, Mario, Luigi, Peach, Bowser, são como atores, uma trupe de circo ou teatro que apenas interpreta seus papéis de acordo com o roteiro. Assim como Popeye e Brutus sempre reencenavam basicamente a mesma história em contextos diferentes.

Não havia na época a ideia de "mascote" nos videogames e essa forma de ver os personagens como atores foi essencial para o seu surgimento. Mario acabava sendo o protagonista em diversos jogos e podia até interpretar papéis que não condiziam com a sua história, como juiz de boxe em Punch-Out!!.


Apesar de Popeye e Brutus serem inimigos na maioria das histórias, eles constantemente começavam a partir de um status quo semi-neutro, no qual Brutus era antipático, mas não havia feitos as más ações do desenho anterior, seu antagonismo era construído novamente a cada episódio.

Esse status quo semi-neutro também existe em Mario, motivo pelo qual sempre temos que esperar o primeiro ato agressivo de Bowser para que seu antagonismo seja construído, normalmente o inevitável sequestro de Peach. É o motivo pelo qual Mario também chama Bowser e todos os seus outros inimigos que tentam matá-lo para andar de Kart, tecnicamente, eles não têm um passado de tentativa de homicídio nesse jogo.

Super Mario Bros. 3 embarcou mais ainda no tema de teatro e se deixou influenciar profundamente. Logo na abertura vemos uma cortina de palco se levantando e durante o jogo, as plataformas flutuantes tem parafusos, para dar a impressão que estão presas no cenário de fundo. Poderia ser apenas algo estético, mas eles permitiram que a ideia fosse além.


Partindo então da premissa de que aquilo é um cenário que está uma camada à frente do fundo da tela, surgiu então a ideia de que Mario poderia andar por trás do cenário para trapacear, assim como um ator. Com isso surgiu um dos momentos icônicos do jogo, onde você passa pelo parte de trás da fase para pegar a flauta mágica. Este momento provavelmente não existiria sem a ideia do teatro, a qual foi influenciada por Popeye.

Esse efeito cascata de inspirações surge de maneira semelhante em Minecraft. Muitas pessoas já repararam que os habitantes das vilas do jogo são estereótipos de judeus. Inicialmente eles eram apenas personagens com nariz grande, mas a cada atualização ganhavam características que reforçavam o estereótipo, como o sistema de comércio e o fato que são protegidos por Golems, criaturas que são da tradição judaica.

É difícil dizer quando a ideia surgiu, se os habitantes de Minecraft seriam estereótipos judeus desde o início ou se alguém apontou a semelhança e a equipe decidiu ir nessa direção. Apesar de não sabemos onde começa, os Golems com certeza confirmam que houve uma influência da cultura judaica, a qual alterou o jogo para melhor, uma alteração que talvez não estivesse planejada antes, que poderia não existir.


Já o espinafre de Popeye, por exemplo, foi responsável por todo o conceito de "Power-Ups" nos videogames. O primeiro jogo a usá-los foi Pac-Man, no qual seu criador, Toru Iwatani, confirmou a influência direta de Popeye. Por sua vez isso se refletiu nos jogos de Miyamoto, primeiro em Donkey Kong com o Martelo, e depois no Super Mario Bros. original com o Cogumelo e a Flor de Fogo.

Ter influências tão poderosas às vezes pode ser sufocante e desnorteador, pois parece que não temos mais nenhuma ideia original em nossas cabeças. Porém, mesmo Super Mario que bebe tanto dessa fonte não perde pontos em originalidade. Toda ideia pode ser transformada pelo prisma único que cada ser humano representa. Basta aceitar que você seja o que é, mesmo que você seja o marinheiro Popeye. Fu fu.

Melhores Amiibos personalizados da Nintendo: Parte 2

Lembram de quando publicamos a matéria "Melhores Amiibos personalizados da Nintendo" e todos ficaram animados pedindo por uma Parte 2? É, eu também não lembro, acho que isso nunca aconteceu, mas tudo bem, aqui está uma nova leva de Amiibos personalizados.


  • Cosplay Steampunk de algo que não deveria ser Steampunk
  • New Old Super Mario Bros
  • Oswald Cobblepot
  • Sub-Zero Wins
  • Zeldo
  • Jujuba
  • Essa flor tem cheiro de peido
  • Zelda & Kazooie
  • ANIKI!!
  • Chico Bento
  • Super Pikachu Deus Super Pikachu
  • Almoço
  • Jesus Cristo Superstar (é o Pit, mas poderia ser...)
  • Keep It Simple Stupid
  • Sem Rosto
  • The Legend of Pikachu
  • Weegee Mobile
  • Pequena Sereia
  • Ash na puberdade
  • Giga Pudding
  • Metroid loira
  • Canivete suíço
  • Capitão Universo
  • Strip Toad
  • Micalateia
  • Olívia Palito
  • Hera Venenosa
  • Céufiroti
  • Burt Reynolds
  • Ali Babá
  • Diamante de Sangue
  • The Last of Toad
  • Ora
  • Ora, ora, ora, ora
  • Não cara...
  • NÃO!
  • Para!
  • Para que tá feio!

  • Pikachu?
  • What you doing?
  • Pikachu?
  • STAHP!!
  • MegaMan.EXE foi bloqueado pelo AVG e colocado em quarentena
  • Falcão Azul e Bionicão
  • X-Tudo
  • Becky Boladão

  • Dumbo
  • Zero
  • À Esquerda
  • Show me your moves!
  • JET SET RADIIIIIIIOOOOO
  • Metala
  • Ultimate Life Choro
  • Minnie
  • Mantenho a máscara mais tempo que o Chris Evans
  • Pouco Pikachu e mais aranha
  • "Legal! Me transformaram em um Pikachu!"
  • Trovãoception
  • O Palhaço, o Coringa, o Palhaço, o Jóquer
  • My name is Barry Chu and I'm the fastest Pokémon alive
  • Fica de olho nesse teu pescoço
  • BECAUSE I'M BATMAN
  • Transformado em Amiibo, Yoda foi
  • Gênio, playboy, filantropo e Amiibo
  • Bullwinkle
  • Pikachu Lv. 23 [ FRZ ]
  • Poltergeist
  • Punky, a Levada da Breca
  • Dr. Zaius
  • Osama Bobomba
  • Pikachu is a Troll
  • Lindomar
  • Picollo
  • Se você lembra do Mappy, você tá velho demais, sério
  • Huguinho
  • Zezinho
  • Luizinho
  • David Hayter
  • Zé Colmeia
  • Eu acredito em Harvey Dent
  • Sub-Zero Amarelo
  • Tá tudo
  • Bem
  • Agora
  • DON'T
  • DEAD
  • OPEN
  • INSIDE
  • All work and no play makes Dedede a dull king
  • Eles Vivem
  • Yoffi
  • Sachê de Ketchup Hellmann's
  • Artista
  • Reimagina
  • Princesas Disney
  • Como Pikachus

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Top 25 Jogos de Android


A pedidos de alguns leitores do Blog comecei a fazer um Top 25 de jogos para Android, o que foi bastante difícil porque eu não sou um jogador ávido de smartphones e tablets. Ainda assim eu valorizo bastante alguns desses títulos e recomendo que experimentem, mesmo alguns deles sendo pagos.

Diferente dos Tops do Nintendo 3DS e PS Vita, não farei uma lista de ausências justificadas, pois há uma boa chance que se um jogo não está aqui eu simplesmente não o conhecia. Se quiserem saber se algum título ficou de fora ou eu apenas não o joguei, podem deixar um comentário.

25- Point Blank Adventures


Um clássico da época do PlayStation One, Point Blank traz vários minigames de tiro ao alvo com a tela de toque, os quais na época eram executados com a pistola GunCon da Namco. É um jogo que vale mais pelo fator nostálgico, pois infelizmente ele é baseado nos primeiros capítulos da série, deixando de fora o incrível modo RPG de Point Blank 3, exclusivo do Japão.

24- Aquaria


Aquaria é um daqueles jogos que às vezes tenta demais ser artístico e por isso se torna incômodo. Porém, se você puder ignorar essa parte, ele é o mais perto que se chega de um jogo de aventura com exploração nos dispositivos móveis. Há também uma boa narração, algo raro em jogos para Android.

23- Contract Killer: Sniper


Há muitos jogos de Sniper para dispositivos Android, porém poucos com o nível de produção de Contract Killer. Além de missões de assassinato, nas quais você terá que eliminar alvos à distância com seu rifle, há também fases onde você parte para ação, com um sistema simples de cobertura no qual você não precisa controlar o movimento diretamente. Só não espere receber tudo do jogo sem acabar pagando algo em microtransações.

22- Activision Anthology


Se você possui um Atari 2600 não há coletânea mais nostálgico e completa do que Activision Anthology. Isso porque a maioria dos jogos legais do Atari não eram feitos pela própria Atari e sim pela Activision, como Pitfall, Keystone Keepers, Frostbite, River Raid, entre outros. Tudo isso com profundas opções de personalização dos controles para tentar achar um método confortável para jogar no celular.

21- WinterWalk


Um joguinho simples, porém charmoso, WinterWalk tem gráficos estilo retrô 8 Bits e coloca jogadores para darem um simples passeio no papel de um Gentleman. De tempos em tempos o vento sopra um pouco mais forte e você precisa pressionar a tela para ficar parado e segurar sua cartola. Seu objetivo obviamente é ir o mais longe possível sem perder o chapéu.

20- rymdkapsel


Simples e curto, rymdkapsel é um jogo de administração em que você constrói salas e gerencia uma equipe para obter recursos e assim construir mais e ir montando uma base. É um jogo bem divertido, mas infelizmente também muito curto. Se não terminá-lo na primeira vez, é bem provável que o termine na segunda, e não há mais conteúdo além disso.

19- Coelhadas da Mônica


Um dos melhores investimentos que Mauricio de Sousa fez ultimamente, os jogos da Turma da Mônica para Android são uma boa pedida, mesmo que à primeira vista pareçam apenas clones de jogos famosos. Coelhadas da Mônica parece simplesmente uma cópia de Angry Birds até que você nota as mecânicas originais que caem bem com a temática dos personagens.

18- Broken Sword: The Shadow of the Templars


Um clássico da série de aventura Broken Sword, Shadow of the Templars apresenta a versão remasterizada do Nintendo Wii agora para dispositivos móveis. Esta é uma aventura de apontar e clicar tradicional onde você precisa conversar com pessoas para obter informações e usar itens muitas vezes de maneira criativa. Uma vantagem da versão móvel é que você pode parar seu progresso a qualquer momento e há dicas para quando você fica travado.

17- Funky Smugglers


Talvez um dos títulos menos conhecidos da lista, Funky Smugglers ganha seu lugar por uma jogabilidade simples e divertida. Você é um agente de segurança que precisa retirar itens impróprios de cidadãos aparentemente inofensivos, os quais só aparecem na tela de raio-x. Há ainda um sistema de malabarismo que dá pontos extras se você manter os objetos no ar, perfeito para a tela de toque.

16- Carmageddon


Clássico jogo de carro extremamente violento e até proibido no Brasil em sua época, o Carmageddon original está disponível para smartphones e tablets. Apesar do apelo sádico, o jogo era extremamente divertido, dando ao jogador a possibilidade de completar corridas passando por chekpoints ou encarar a pista como uma arena e eliminar seus oponentes. Tudo isso enquanto attopela pedestres para ganhar bônus.

15- Crossy Road


Um minigame recente e relativamente popular, Crossy Road é uma espécie de Frogger infinito, no qual você continua tentando ir cada vez mais longe para ganhar pontos. A ideia é ajudar uma galinha a atravessar um certo percurso, que passa por estradas, trilhos de trem e lagos, tendo o cuidado de não ser atropelado, ou pior. Não há um método de controle tão preciso quanto em Frogger, mas é um ótimo minigame.

14- Salad Shark


Este é mais um daqueles minigames simples e divertidos que ganha muitos pontos extras por carisma. Em Salad Shark você controla um tubarão, o qual presumo que seja vegetariano, e deve comer apenas as frutas que são lançadas em sua direção, nunca pedaços de carne. Mantenha seu dedo na tela para deixar a boca dele aberta, tire o dedo para que ele feche a boca.

13- Fruit Ninja


Ainda na vibe de jogabilidades pensadas para dispositivos móveis, Fruit Ninja é outro jogo de premissa simples e boa execução. Basta riscar na tela para partir frutas que são arremessadas e evitar atingir bombas. Aqui o multitouch faz toda a diferença, permitindo que você aprimore sua performance com mais riscos de acordo com o quanto você quer se aprofundar no jogo.

12- Dead Trigger 2


Muitos jogos tentam encaixar métodos de controle tradicionais nos dispositivos móveis, alguns dos maiores sucessos são os que aceitam suas limitações e trabalham com elas. Por exemplo, Dead Trigger é um FPS com zumbis que não tenta fazer você se mover e atirar nos mortos-vivos ao mesmo tempo. Se você tiver uma arma na mão e se aproximar de um inimigo, ele atira sozinho. Adicione a isso mais elementos estratégicos e você tem um jogo funcional e divertido com controles simples.

11- Temple Run


Outro ótimo exemplo de jogabilidade pensada diretamente para smartphones e tablets, Temple Run pegou o gênero de corrida infinita de jogos como Canabalt e trouxe para um ambiente 3D onde com a mesma simplicidade você pode sentir mais emoção durante as fugas. Além de ser um título incrivelmente popular do gênero ele inspirou dezenas de clones.

10- Dead Space


Há muitas formas fáceis de converter uma franquia de sucesso para smartphones e tablets, e o mais importante aqui é que Dead Space não tomou o caminho fácil. A Electronic Arts se esforçou (eu sei, paradoxo) para criar uma aventura original que captasse o terror e suspense do Dead Space original para consoles, ainda que com limitações para os controles.

9- Robot Unicorn Attack


Mais conhecido por sua versão em Flash no site do Cartoon Network, Robot Unicorn Attack é o tipo de jogo que dá um pouco de vergonha de baixar, de jogar em público e de cantar junto, porém é inevitável. Ele é também um jogo que já explorava o estilo de correr e desviar de obstáculos antes de ele ficar popular em aparelhos móveis, então há menos vícios e mais qualidade. O único problema é que a tela de toque não é tão precisa quanto botões, então ele perde algumas posições.

8- Minecraft: Pocket Edition


Vamos deixar uma coisa clara, a versão Pocket de Minecraft não faz justiça ao original, ela é mal otimizada, difícil de jogar, com mundos ridiculamente pequenos, entre outros defeitos. Porém, ainda é uma versão de um jogo que é muito divertido, então se você é fã de Minecraft, dá pra quebrar um galho com ela enquanto você está longe de um PC ou videogame. Porém, não se empolgue muito.

7- Sonic 4: Episode 2


Normalmente jogos de plataforma tradicionais que usam joysticks virtuais em tela de toque são péssimos, mas Sonic 4: Episode 2 realmente conseguiu ajustá-lo de uma forma que ficou prazerosa. O design do jogo é bem superior ao do Episode 1, mesmo que ainda não seja algo genial, diverte bastante e é uma das poucas opções do gênero para Android.

6- Ridiculous Fishing


Um bom exemplo de como um pouco de diversão e estilo podem transformar uma atividade simples, Ridiculous Fishing é um daqueles minigames simplesmente viciantes. Nele, você precisa primeiro desviar de todos os obstáculos com seu anzol até ir o mais longe que conseguir para depois puxá-lo e pegar tudo que puder no caminho de volta. As coisas ficam ainda mais bizarras quando depois de tirar os peixes da água você precisa matá-los com armas para garantir que sejam contabilizados.

5- Five Nights at Freddy's


Um dos jogos mais criativos de terror que surgiram ultimamente, há muita coisa interessante sobre Five Nights at Freddy's, desde sua atmosfera até toda a mitologia que rapidamente se empilhou com três capítulos. Diferente da maioria dos jogos de terror, Five Nights at Freddy's faz você se sentir impotente pelo fato de ter que ficar parado em um local, esperando, sem poder fugir, apenas se proteger.

4- Cut The Rope


Mais um jogo com "cara de celular", Cut The Rope pega uma mecânica simples, como cortar cordas, adiciona a isso uma grande dose de carisma com o monstrinho OnNom, e uma boa dose de estratégia, com física. O mais legal é que se trata de um jogo desafiador porém acessível. Não é extremamente difícil de terminá-lo, nem de conseguir as tradicionais 3 estrelas por fase, porém também não será também algo óbvio.

3- Plants vs. Zombies


Não há jogo mais Plants vs. Zombies do que Plants vs. Zombies para podermos Plants vs. Zombies enquanto nós Plants Vs. Zombies. Esta é a versão original de Plants vs. Zombies para smartphones, aquela na qual o jogo ganhou sua extrema popularidade e continuou seguindo para se tornar um fenômeno. É um jogo genial de estratégia que deve ser jogado e rejogado em todas as oportunidades que houver.

2- Angry Birds


Como falar de jogos mobile sem falar de Angry Birds? Provavelmente o maior fenômeno de sua época, os passarinhos zangados têm uma série de ouro em suas mãos. Desde o primeiro Angry Birds, que é divertido até hoje, até as dezenas de variações como Seasons, Space, Star Wars, Stella, Transformers, entre outros. Angry Birds é facilmente um dos jogos mais recomendados para iOS e Android.

1- Walking Dead Assault


Provavelmente Walking Dead Assault é o melhor jogo original para smartphones baseado em uma franquia que eu já vi. Você poderá montar um time com quatro integrantes de personagens de The Walking Dead, cada um com habilidades diferentes, e guiá-los através de várias fases diferentes, matando zumbis, ajudando sobreviventes e tendo que se preocupar com coisas como o barulho dos tiros atraindo hordas de mortos-vivos.