Nas últimas semanas eu estava jogando The Legend of Zelda: A Link Between Worlds para o Nintendo 3DS, até terminar o jogo, fazer uma review para o site TechTudo (recomendo ler se quiser saber mais sobre) e então pegar alguns extras também. Para minha surpresa, o jogo é ótimo, mas como isso é possível?
Os últimos dois capítulos na série The Legend of Zelda foram os piores de todos os tempos: The Legend of Zelda: Skyward Sword para o Wii e The Legend of Zelda: Spirit Tracks para o Nintendo DS.
Então quando Um novo Zelda foi anunciado para o Nintendo 3DS, a nossa primeira reação no blog foi: "Por que The Legend of Zelda: A Link Between Worlds vai falhar?". Mas havia um ponto importante que ainda estava indefinido.
Quem vem estragando a franquia The Legend of Zelda ultimamente é o diretor Eiji Aonuma, escolhido pelo criador da série, Shigeru Miyamoto (péssima escolha). E qual o principal problema de Aonuma? Ele caiu na armadilha de ego, é obcecado por controle, pela sua visão, e nós que reclamamos que os jogos estão ruins estamos atrapalhando sua genialidade.
Se Eiji Aonuma tivesse participado ativamente da produção de A Link Between Worlds, seria possível prever que o jogo seria ruim, como de costume. Porém, eu pensei comigo mesmo... por que alguém tão egocêntrico se esforçaria em uma sequência de A Link to the Past, quando poderia se dedicar ao remake de sua própria "obra-prima", The Legend of Zelda: Wind Waker HD.
Em outras palavras, enquanto Aonuma estava distraído se excitando com o remake de seu próprio jogo, outra pessoa estava tocando o projeto de A Link Between Worlds. Essa pessoa, bem mais competente, é praticamente um herói e transformou o jogo no que ele virou hoje.
Uma vez que você pega o jogo, começa a jogar e não o larga mais. Os primeiros minutos e os primeiros dungeons são agradáveis, rapidamente você pega uma espada e um arco, se ocupando em enfrentar inimigos assim como no The Legend of Zelda original.
Dá pra ver vários toques de Eiji Aonuma no jogo, mas a sensação é de que você invadiu a casa dele quando ele não estava, ao invés de escutá-lo fazendo um discurso, como Skyward Sword parecia. Há NPCs ridículos, NPCs com diálogos desnecessários e nos primeiros minutos Link parece um office boy glorificado, como ele sempre parece em jogos do Aonuma.
Mas é tudo muito rápido, muito portátil, muito Minish Cap. Eu não passei mais do que 5 minutos com baboseiras do Aonuma, como pegar um item, levar a algum lugar e conversar, e logo depois já estava de volta aos combates. E a melhor parte, sem um coadjuvante dizendo "TALVEZ ALGO VÁ ACONTECER SE ATINGIRMOS ESSAS ESFERAS BRILHANTES SEM MOTIVO ALGUM!".
Então eu pensei, quando chegar a LoLrule as coisas devem ficar piores, com essa história de virar um desenho na parede, mas não. Chegar em LoLrule foi como entrar no Nether em Minecraft. Monstros começaram a chutar meu traseiro e a interação com NPCs caiu para praticamente zero.
Eles simplesmente te dão sete dungeons para conquistar, além dos dois iniciais (mais do que nos The Legend of Zeldas recentes) e é sua escolha em qual ordem enfrentá-los. Eu tentei entrar em um certo dungeon e os monstros me deram uma canseira, eu precisei sair antes que me matassem, conseguir mais corações, potes para guardar fadas, armadura e espada melhores, para então voltar.
Há momentos ruins no jogo, mas eles não duram muito. A maior parte é uma delícia, especialmente nas horas finais, enfrentando dungeon após dungeon. Eram 4 da manhã e eu ainda pensava em enfrentar mais um dungeon antes de ir dormir. Em momento algum passava pela minha cabeça largar um pouco o jogo.
The Legend of Zelda: A Link Between Worlds foi um acidente incrivelmente feliz nessa era de trevas sob o comando de Eiji Aonuma, e é um ótimo motivo para comprar um péssimo portátil.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Calcinhas de Pokémon
Uma artista canadense criou calcinhas baseadas no desenho / jogos da franquia Pokémon e elas são incrivelmente de bom gosto e super efetivas.
O nome dela é Sarah Seymour e ela vende as calcinhas na sua loja Maker's Way através do Etsy. Ou vendia, já que os produtos estão esgotados devido a alta demanda e não sei se ela pretende produzir mais, mas espero que sim.
Eu vou apenas deixar isso aqui...
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
Review de The Legend of Zelda: A Link Between Worlds para o TechTudo
É bem raro eu fazer reviews, mas esse jogo mereceu. The Legend of Zelda: A Link Between Worlds foi uma grande surpresa que eu espero ter tempo de falar mais a respeito no blog em breve.
Até lá, fiquem com a review que eu escrevi pro site TechTudo
Até lá, fiquem com a review que eu escrevi pro site TechTudo
The Legend of Zelda: A Link Between Worlds cria uma ponte entre dois mundos, o da franquia The Legend of Zelda clássica e a moderna. Trata-se de uma das aventuras mais divertidas e excitantes de Link, como há muito não víamos na série. O jogo se tornou facilmente uma das maiores surpresas do ano e um dos melhores títulos do Nintendo 3DS.
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