segunda-feira, 22 de abril de 2013

A Síndrome dos Jogos-Messias


No artigo "Por que o Ouya vai falhar", mencionei um fenômeno que batizei de surgimento de Consoles-Messias, aparelhos que as pessoas estão escolhendo como salvadores da indústria de jogos, como o próprio Ouya, o Steam Box, o Shield, e assim por diante, pois já sentem que estamos à beira de um colapso.

Porém, esse fenômeno não está se limitando apenas a consoles. Jogadores hardcore estão se agarrando a tudo que podem como se fosse sua salvação, inclusive jogos. Isso por sua vez está criando uma nova tendência na indústria, os Jogos-Messias, que tão perigosos quanto um falso profeta, não garantirão salvação pra ninguém.

Muitos dos jogos lançados hoje são ruins e o público hardcore está começando a admitir isso, porém com ressalvas. Não é difícil ouvir em uma conversa: "É verdade, a maioria dos jogos atuais é ruim. Mas você jogou o novo Tomb Raider?", o mesmo poderia ser dito de títulos como Dishonored, Far Cry 3, Bioshock Infinite, entre outros.

Isso levanta uma questão. Esses jogos são verdadeiramente bons ou os jogadores estão apenas se apegando a eles pois são tudo que têm? A resposta infelizmente é a mais pessimista e apesar de serem jogos até bacanas é preciso admitir que eles não podem salvar a indústria, e no fundo, nem estão tentando.

2 anos atrás, o maior fenômeno do mundo dos jogos era o lançamento de um novo Call of Duty, porém Black Ops 2 foi um dos mais criticados nesse último ano (com razão), se saindo pior que seu antecessor. Isso deixou um vácuo, não para a ascensão de um concorrente, mas para uma sensação de medo, uma possibilidade de declínio no mercado.

Que a indústria está em crise nós já sabemos faz tempo, mas muitas produtoras não acreditavam e arrotavam números de vendas. Foi necessário que elas vissem um de seus maiores termômetros de mercado indicando queda, precisaram ter medo de que elas sejam as próximas. Se mais um Call of Duty for lançado e mostrar declínio, haverá pânico.

Porque isso significa que eles não podem mais seguir o exemplo de Call of Duty, pois está parando de dar certo. Esse medo poderia ser uma coisa boa se levasse empresas a repensarem seus métodos, mas naquela velha preguiça, tomam a seguinte decisão: "Vamos procurar outra coisa que esteja dando certo e seguir atrás".

Para cada jogo lançado que fizer sucesso, no ano seguinte surgirão títulos semelhantes para se aproveitar desse público. Normalmente inspirar clones é bom, uma indústria saudável tem clones pois desperta interesse, é um sinal muito pior quando não há clones e não há interesse.

No entanto, o que estamos vendo aqui é uma praga de gafanhotos, insaciavelmente se movendo de plantação em plantação. The Elder Scrolls V: Skyrim, foi uma das coisas mais certas que a indústria produziu nos últimos anos e ao inspirar clones, ele semeia a possibilidade de novos bons jogos, aumenta o interesse do público, gera uma infinidade de efeitos positivos, como bons jogos sempre fazem.

Mas isso não quer dizer que Skyrim seja perfeito, quando muito é uma vela na escuridão de quem há muito esqueceu o que é o Sol. O design de Skyrim é superior ao de The Legend of Zelda: Skyward Sword? Sim, infinitamente superior. Mas esse mesmo design é superior ao The Legend of Zelda original do Nintendo 8 bits? Não, tem algo faltando (ou tem algo demais), assim como sempre houve algo faltando nos jogos ocidentais em relação aos orientais durante os anos 80~90.


Na ausência desse algo especial, títulos como Skyrim emulam o que sentíamos antigamente, mas ainda não é o que os jogos deveriam ser. Enquanto Skyrim é realmente bom e as pessoas continuam falando dele mesmo um ano e meio após seu lançamento, um Jogo-Messias tem prazo de validade de poucas semanas.

Quando Batman: Arkham City foi lançado, recebeu notas altíssimas, foi extremamente aclamado pelo público e pela crítica como vastamente superior a seu antecessor, Batman: Arkham Asylum. Ele era aclamado como se fosse um jogo incrível, perfeito, que negava as previsões pessimistas de declínio da indústria, pois havia aumentado o interesse dos jogadores.

Um mês depois, ninguém falava mais de Arkham City. Quando isso aconteceu, achei estranho, pois pensei que o jogo realmente estivesse bom. Joguei por conta própria e vi que muita coisa não estava legal. Porém, o curioso foi quando esse evento começou a se repetir.

No lançamento de Dishonored, as pessoas aclamaram as inúmeras possibilidades de como realizar seus objetivos e começaram a dizer como o jogo era incrível por isso. Dishonored levou notas altíssimas e até ganhou alguns prêmios. Um mês depois? Nada mais se falava dele. Far Cry 3? A mesma coisa.

Isso lembra muito o que ocorreu no início da geração, quando Grand Theft Auto 4 levou muitas notas perfeitas, porém os jogadores não acharam que o título realmente havia dado um grande salto de qualidade em relação a seus antecessores, mas pareciam até mesmo envergonhados de falar, pois o nível de produção do título era altíssimo.

Por que isso ocorre? Porque ao começar um Jogo-Messias os jogadores ficam encantados por um único elemento bem feito, uma única fagulha de valores clássicos em títulos que não têm qualquer interesse em resgatarem esses valores. Em Dishonored por exemplo, era a grande liberdade de escolha.

Porém, logo essa fagulha é apagada, soterrada pelos mesmos problemas de sempre que estão assolando os jogos nessas últimas gerações. O que os jogadores hardcore fazem? Eles comentam que os jogos os decepcionaram? Não, eles param naturalmente de falar sobre os jogos, os abandonam sem terminar e então procuram o próximo Jogo-Messias.

Como esses jogos fazem algo certo, um pensamento positivo poderia imaginar que eles se tratam do começo de uma revitalização da indústria, afinal é só ir melhorando pouco a pouco, subindo uma escada. Mas os Jogos-Messias não têm interesse realmente em melhorar, pois para eles já basta ser apenas um clone de algo que funciona.


Esses jogos precisam de apenas um único elemento de seu design feito certo, um chamariz (a Nintendo vem tentando fazer isso com elementos nostálgicos em seus jogos). Ao invés de cada jogo providenciar um degrau acima na escada de evolução, ele apenas coloca um degrau do lado do outro, cada vez utilizando um novo chamariz, nos fazendo andar em círculos.

O maior problema é que Jogos-Messias, mesmo com toda sua aclamação inicial de crítica e público, continuam com os mesmos problemas que os jogos enfrentaram antes. Estão dando prejuízo, pois são muito caros e não vendem a longo prazo.

Como dito antes, na época de GTA 4 já havia uma tendência pela aclamação de Jogos-Messias, porém, ela foi repelida pela ascensão do Nintendo Wii, que mostrou uma versão diferente de salvação, com jogos de baixo custo e alto sucesso com o público casual. E agora, não coincidentemente, com o abandono do Wii, eles estão de volta.

Os jogos do Nintendo Wii, que os jogadores hardcore classificavam como lixo, faziam grande sucesso, vendiam bem e vendiam por longos períodos de tempo. Ou seja, esta sim era a real salvação da indústria: Repensar, mudar seu jeito de fazer as coisas, resgatar valores antigos.

Ironicamente, quando surgiu o verdadeiro Messias da indústria de jogos, ele acabou sendo crucificado.

25 comentários:

  1. Não acho que a indústria está tão mal assim.
    OLhe as vendas do 3DS que você (e até eu) criticava.
    Eu não via a menor graça no 3DS, mas fui impulsionado por Mario Kart e o corte de preço. Entretanto, tornou-se não só a plataforma da nintendo, mas muitas empresas estão interessadas e temos grandes títulos no portátil (e muitos por vir).
    Eu criticava o 3DS pela fórmula quebrada de inovação nos consoles nintendo, o 3ds seria mais do mesmo...mas com o tempo me conquistou, e conquistou 31 milhões de usuários no mundo até o momento.
    Mas não posso falar isto sobre o Wii U. Tenho mais dúvidas do que certezas...
    A única certeza que tenho é que ele seria o melhor custo benefício na nextgen de mesa, já que o investimento em um jogo de Wii U seria bem menor do que os ultra superhd extended PS4Xbox720.
    Mas está fraco ainda, acho que a Nintendo pisou na bola com o 3DS e com o Wii U. Com o 3DS conseguiu dar a volta por cima, mas no Wii U...bem...ainda não acredito no sucesso dele.
    Acho que esta geração será, tanto em vendas como em softwares:

    3DS > PS4 > PSVita > WiiU = Xbox720
    Concordo que o evento do PS4 foi ridículo, e que o Xbox 720 vai afastar muita gente com a mudança radical de proibir jogos usados e 100% online.
    Mas a vibe do PS4 ainda é muito maior, o publico é enorme.

    Em números, arriscarei com base no que acho, mas tudo pode mudar, assim como achava que o 3DS estava fadado ao fracasso:

    3DS > 170 milhões
    PS4 > 70 milhões
    PSVita > 40 milhões
    WiiU = Xbox720 > 35 milhões

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    1. Eu não vejo o 3DS dando uma volta por cima pelos motivos de sempre, afunda feito uma pedra. A Nintendo gasta muito dinheiro em boias para convencer às pessoas que ele está flutuando.

      Esse modelo de negócios tem prazo de validade e custa caro. Até hoje o Nintendo 3DS não vende sozinho, vem sendo empurrado pelo dinheiro da empresa. Não dá pra bater palmas para isso.

      E sim, a indústria está muito mal, não é à toa que produtoras como Electronic Arts e Square Enix perderam seus CEO recentemente. A cabeça de Satoru Iwata está em jogo.

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    2. Tanto a EA como a SE.. se não acordarem logo.. e pararem de criar games medíocres...
      Logo estarão fadados ao fracasso...

      E ainda penso que o 3DS pode sim dar a volta por cima, principalmente devido ao seu histórico com portáteis a Nintendo sempre consegue sucesso com eles...

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    3. Sempre não, o virtual boy não foi um sucesso.

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    4. Virtual Boy era um portátil (handheld console)? XD
      Claro que não...
      Foi mais uma tentativa de VR mal sucedida... ;)

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  2. Muitos jogos independentes tem trazido esse algo a mais de volta. Justamente por não terem altos orçamentos, precisam usar a criatividade, focar nas mecânicas, na história.

    Acho que as grandes distribuidoras não têm esse interesse, porque leva tempo, e eles entendem como mais rentável apertar o botão "criar jogo" pra um dos seus desenvolvedores com prazo de 6 meses e milhões em marketing.

    Quem sustenta esses parasitas são os próprios gamers, mas tenho notado que o pessoal anda mais atento e pelo menos evitando algumas distribuidoras.

    Quanto aos jogos "atuais", no Steam por exemplo, você ainda vê Borderlands 2, Skyrim, Far Cry 3, Civilization V, Dead Island, GTA IV, Left 4 Dead 2, e inclusive Dishonored e Black Ops 2 sempre na lista dos mais vendidos, sendo que esses dois últimos são vendidos por mais de 100 Reais. Fora os mil DLCs inúteis que vendem como água.

    Não acredito que esse volume de venda não seja suficiente pra cobrir os custos e ter lucro com a grande maioria dos jogos, o foda é que o mercado em todos os setores tá viciado em um lucro exorbitante, sugados por acionistas. Todos estão "em crise" o tempo todo.

    Acho que o cenário é mais ameno do que pintam, e os independentes vêm mostrando que dá pra ter lucros altos com produções de baixo custo, desde que não sejam fast food.

    Dos jogos mais recentes gostei muito de dois: Dishonored e Sleeping Dogs. Os jogos da Rockstar estão uma bomba, comendo desempenho. Não tive saco nem pra GTA IV nem pra Max Payne 3.

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    1. concordo.acho q os jogos independente estejam trazendo uma grande inovação ao meio de jogos.
      os jogos atuias pra mim continuam muito bons.mas falta grandes inovações são muitas vezes repetitivos,talves por medo de inovar demais,mas a longo prazo isso traz grande mudanças.
      não acho q o problema da industria de jogos sejam os jogos mas a sociedade em si.de fato os jogos tem grande boooms quando são lançados,mas isso acontece com tudo hj em dia.telefones,jogos,musica,filmes e séries.
      podemos considerar tb o fato da industria ter crescido muito em pouco tempo,e o mercado tah meio saturado com grandes produções.mesmo q uma grande produção seja muito boa.logo depois eles lançam outra super produção q rouba a cena

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    2. Depende se estamos falando de jogos independentes de verdade ou do gênero que se criou. Jogos independentes como Minecraft e Angry Birds são revitalizadores com certeza, mas esse gênero "Indie" que se criou não.

      Jogos Indie que estão mais preocupados em ter um estilo gráfico diferente, uma jogabilidade excêntrica e que em 50% das vezes são em preto e branco ou 8 bits, esses são tão falsos-profetas quanto os da indústria.

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  3. Acredito que não são as indústrias de jogos que estão em crise, a tentativa de maximizar os lucros que causa toda essa crise não querem investir tanto quanto poderiam ou deveriam e buscam as vezes encurtar a história ou torná-la rápida de ser jogada para logo em seguida lançar uma continuação com algumas alterações. Se quiser você termina o jogo em um final de semana ou em um dia apenas, mas para isso a pessoa curtir o jogo e viver jogando multplayer na internet, ta a mesma, por isso jogos online que incluem certas novidades mas são ruins acabam ganhando varios jogadores como é o caso daqueles matadores de zombie em compania. e acaba sendo o que disse a galera se conforma com o que tem, mas surgino em um meio ou outro uma novidade que agrade, acabam migrando e assim deixando um pouco de lado os atuais e dai a industria atual xbox ps wii acabam reclamando de baixa de vendas, baixa de investimento pois nao se vende mais como antes, mas eles sabem mas nunca vai concodar ou auto criticar que eles próprios foram os culpados de tentar fazer série de jogos. ao invés de fazer o jogo com todo o suor que poderiam e depois do sucesso pensar em suar novamente para fazer uma outra série com outro todo suor que poderiam, e nao copiar e colar e altear algumas coisas.
    Mas sei que é difícil e muito constrir games personagens historia e ambientes e suas interações. Mas ta na hora de diminuirem lançamentos e dedicarem um pouco mais em alguns e menos em outros. E igual ao cinema tb, quando se assiste um filme ou outro vc ja ve ahh esse ai vai ter continuação e fazem meia boca pra deixar pro proximo algumas coisas mais bacanas pq senao o proximo perde uma novidade e tentam empurrar de qualquer jeito a coisa. Resolver nao pode ser fácil mas terão que sentar e resolver suas estratégias, enquanto o mundo querer lucros em cima de lucros as coisas vao comecar a cair neste colapso ai. Pois como todos ja sabem cada dia que passa ficamos mais criticos e não somente nós os novos também, criticos bem cedo e não acabam aceitando qualquer coisa.

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  4. Fiz um comentário bem parecido no seu post "Por que o Ouya vai falhar".
    Gosto muito da tua opinião, concordo com ela em diversos pontos.
    Me considero um jogador harcore, mas não suporto jogar blockbusters. Na real, quando o jogo é muito aclamado antes mesmo de ser lançado, normalmente perco o interesse.
    Os jogos que me vicio são os que acho bom, não os que os outros dizem que são.

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  5. acho que não podemos esperar de graficos melhores para esta geração. sempre que é lançado um jogo se espera graficos melhores porém a capacidade de hardware é a mesma entao o que muda é apenas a engine e a historia. o pessoal se apega muito a graficos.

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  6. por exemplo Devil my cry é um jogo fantástico, mas não teve boa aceitação porque o protagonista não era o mesmo. então ninguem aceita experimentar coisas novas e pra mim o grafico do Devil My cry é fabuloso pelo menos na minha tv de led 480hz fica punk. outro exemplo é o Prototype 2 ótimo jogo mais ninguem gosta pq não é o Gran Theaf

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    1. O problema de Prototype é a falta de um conceito melhor. ele automaticamente perde para a série inFamous e ambos perdem para um bom jogo de super herói.

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  7. Po mano, tu é chato pra carai.
    Se os jogos estão ruins assim como você diz então para de jogar video game mano. Houve muitos jogos bons de 2011 pra cá, e muitos que você está criticando são muito bons e principalmente divertidos.

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    1. Parar não parei, pois trabalho com isso, mas me afastei bastante. Os jogos que dizem que são muito bons normalmente não são e por isso não vendem bem. A mais recente dessas decepções que joguei foi BioShock Infinite.

      Os jogos que vendem realmente bem são os que vendem a longo prazo, não os que vendem apenas para um pequeno grupo em seu lançamento por expectativa criada pela imprensa.

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  8. vc foi muito infeliz na sua comparação "messias"... comparar o Salvador da humanidade com video games eh no minimo ridiculo!!

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    1. se vc olhar o blog eh bem ridiculo.não sei como o blog aparece no ocioso.fui olhar as outras matérias a maior parte dos comentarios são das pessoas discordando de vários aspectos da matéria.sem falar no blogueiro q mesmo quando as pessoas tentam respeitar a opnião dele,ele eh extremamente inflexivel e não concorda ou respeita nenhuma das opniões dadas

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    2. Cara tipo nesse texto sobre jogo messias ele fica em círculos não fala dos problemas não fala nada concreto, fala que existem problema e só. Ta chovendo no molhado mano ! Da nome aos bois ou larga o videogame de mão.

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    3. Tem uma frase que diz "Não custa nada se juntar à multidão. Custa tudo se impor sozinho.", dizem ser do Hans F. Hansen, mas não sei a veracidade

      Eu só escrevo sobre o que eu tenho certeza, se eu tivesse dúvidas não escreveria. Por isso o blog é relevante, porque eu sou inflexível quando estou certo. Não seria se eu mudasse de opinião o tempo todo, não?

      O texto é uma previsão, ele diz qual será o estilo dos jogos futuros, do marketing e qual será o comportamento dos jogadores hardcore em relação a eles. Normalmente você não prestaria atenção nisso, mas quando vir, irá refletir sobre esse artigo

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  9. oq eu acho eh esta faltando criatividade nos games. Skyrim e batman sao realmente incríveis, sao os melhores da ultima geração. Mas o resto parecem ser tdo copia um do outro, todos jogo de ação se assemelham à god of war e devil may cry, tiro em terceiro pessoa eh sempre estilo gears of war. Nao se tem mais aquela sensação de q algo eh realmente novo e interessante na jogabilidade, oq se tem sao copias abaixas comparadas com os originais, por isso q nao duram muito....

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    1. Criatividade e originalidade nunca devem ser confundidos com relevância. Um jogo pode ser ótimo sem inovar em nada e pode ser muito criativo e original mas não agradar o grande público.

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    2. ai ja nao concordo, dmc e god of war sao exatamente o "mesmo jogo", mas cada um tem suas peculiaridades, agora por exemplo darksiders, ate os equip tem as mesmas funcionalidades de god of war; outra exemplo eh o mk9 e o injustice da dc, parece q eh o mesmo jogo....

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